04 Jul 2013 Vai viajar?

Aperte o cinto e boa viagem!

Não basta apenas elaborar o roteiro, fazer as reservas de hospedagem e carregar a bagagem. Além de fazer uma boa revisão no veículo, é preciso estar sempre atento a tudo que se poderá enfrentar durante a permanência na rodovia. Reunimos aqui algumas situações que podem acontecer e damos as dicas para você cair na estrada sem problemas.

  • ANIMAIS NA PISTA
Ao avistar animais andando na pista ou nas proximidades, olhe pelo espelho retrovisor para verificar se existem carros perto, reduza imediatamente a velocidade e redobre a atenção. Procure passar sempre por trás dos bichos. Nunca buzine. Isso pode assustá-los. Da mesma forma, faróis altos à noite podem paralisá-los à sua frente, o que só aumenta o risco de acidente. É preferível parar e esperar que passem, procurando sinalizar a outros motoristas sobre o perigo.
  • BEBIDA ALCOÓLICA
Está provado cientificamente que o álcool provoca alteração da coordenação motora e diminui os reflexos. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) teve seu Artigo 165 do Capítulo XV, considera gravíssimo o ato de dirigir sob influência de álcool ou entorpecentes e pune os infratores com a perda da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), alterado. A partir do decreto de junho de 2008, dirigir sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência é considerada infração gravíssima. Na fiscalização, o condutor é submetido a testes de alcoolemia por aparelhos homologados pelo Contran, os chamados bafômetros. Aos olhos da lei, estar bêbado é ter mais de 0,6 grama de álcool por litro de sangue - o equivalente a duas doses de uísque ou duas latas de cerveja para uma pessoa que pesa 70 quilos. Ainda deve-se levar em conta o metabolismo individual. Em teoria, quanto mais se come, menos os efeitos do álcool são sentidos. O tempo de recuperação para quem bebeu pouco mais de duas doses de uísque é de, no mínimo, três horas. Acima disso, é melhor pegar o volante só no dia seguinte. O ideal é nunca dirigir depois de beber. Ou nunca beber se for dirigir. Confira: 
• Um copo de cerveja ou uma taça de vinho: 0,2 g/l - Você fica um pouco mais confiante, mas ainda está tudo bem. A bebida não é suficiente para causar alterações neurológicas 
• Uma dose de uísque ou uma latinha de cerveja: 0,3 g/l - Sua noção de distância e de velocidade fica prejudicada. Um carro que parece longe está um pouco mais perto do que você imagina 
• Duas taças de vinho ou dois copos de cerveja: 0,4 g/l - Os reflexos ficam comprometidos e você perde a capacidade de responder rapidamente a situações de perigo demora mais para acionar o freio, por exemplo)
• Duas doses de uísque ou duas latas de cerveja: 0,6 g/l (limite máximo permitido no Brasil) - Sensação de euforia. Você perde a noção de perigo. O risco de acidentes dobra 
• Quatro taças de vinho ou quatro copos de cerveja: 0,8 g/l - Sensação de calor e rubor facial. Você perde a coordenação motora e a noção de detalhes. Ainda consegue dirigir, mas suas reações são muito mais lentas 
• Quatro doses de uísque ou quatro latas de cerveja: 1,2 g/l - Você está intoxicado. Não consegue fazer o raio correto de uma curva, nem seguir as faixas de trânsito
• Cinco latas de cerveja ou uma garrafa de vinho: 1,5 g/l - Você é incapaz de se concentrar no trânsito. Perde a memória e a capacidade de julgamento. Está a um passo de apagar ao volante
A multa é de R$ 957.50 e o motorista tem sua carteira suspensa por 12 meses. O veículo fica retido até a apresentação do condutor habilitado. O caso fica mais grave se o condutor alcoolizado se envolver em crimes de trânsito. A penalidade pode chegar de seis meses a três anos de detenção, além da proibição de dirigir veículo automotor.
  • COM CHUVA
Estradas molhadas (e mesmo ruas) exigem sempre maior atenção do motorista, já que ficam escorregadias. Com chuva mais intensa, o carro da frente vai levantar uma cortina de água, atrapalhando ainda mais a visão. Reduza a velocidade, não dê guinadas bruscas no volante, acenda os faróis, aumente a distância em relação ao veículo que trafega à sua frente e não freie de forma abrupta. É mais seguro pressionar o pedal do freio progressiva e suavemente. Se possível, desvie de áreas com maior acúmulo de água para evitar o efeito da aquaplanagem. Ao frear a 80 km/h e com pista seca, um veículo geralmente percorre 30 metros até parar. Com pista molhada, essa distância passa a ser de 45 metros ou mais.
  • CURVAS
Ao se aproximar de uma curva, deve-se frear antes, desacelerando o carro. Tente aumentar seu raio de curva, ficando o mais possível do lado oposto (se a curva for à direita, posicione o carro bem à esquerda, sem invadir a outra faixa; aproxime-se do acostamento se a curva for para o outro lado), até que comece a entrar nela. Só então retome a aceleração de forma gradativa, deslocando o carro para o centro da pista. Isso ajuda a dar mais aderência ao veículo. Não faça a curva dando golpes bruscos ou soquinhos no volante. Vire a direção com suavidade até o ângulo certo e nunca freie no meio da curva. O carro pode derrapar ou até capotar se as rodas travarem. Se entrar rápido demais, tire o pé do acelerador e reduza a marcha, mesmo que o motor suba de rotação. Apenas nessa situação, com maior controle do carro, você poderá usar moderadamente o freio.
  • DESLOCAMENTO DE AR
Deve-se ter bastante atenção ao ultrapassar ou ao ser ultrapassado por um caminhão ou ônibus. Veículos pesados provocam grande deslocamento de ar, que faz com que seu carro balance. Segure o volante com firmeza e mantenha a trajetória mais reta possível.
  • DIRIGIR À NOITE
Guiar à noite requer maior concentração e menor velocidade. As luzes dos veículos na direção contrária podem atrapalhar a visão. Leve em conta que trafegar à noite dá mais sono ainda em quem já está cansado. Evite manter os olhos em um ponto fixo. Use as faixas ou os olhos de gato de marcação das pistas como referência. Se não houver nenhum tipo de sinalização ou não conhecer a estrada, mantenha uma distância maior e utilize as luzes traseiras do carro que estiver à sua frente para se guiar. Assim você poderá saber com antecedência o sentido das curvas, por exemplo. O mesmo serve para situações de neblina intensa. Nunca use farol alto quando houver veículos na sua frente ou vindo na direção contrária. O farol de milha, de longo alcance, é bastante útil. Ele produz um facho estreito de luz branca, como a projetada por um spot de teatro, que pode alcançar até 500 metros de distância.
  • NEBLINA
Durante o dia ou à noite, o perigo da neblina é o mesmo, dificultando a visibilidade do motorista. Trafegue em baixa velocidade e mantenha distância ainda maior em relação ao carro da frente. Evite fazer ultrapassagens, acenda os faróis baixos e, se tiver, os especiais para neblina. Nunca utilize farol alto. A luz reflete nas gotículas responsáveis pelo nevoeiro, voltando para os olhos do motorista. Ou seja, a luminosidade do farol alto bate de frente com a névoa branca da neblina, impedindo que se tenha a visão do que está à frente. Para esse caso, há o farol de neblina, que pode ter cor branca (melhor) ou amarela e tem um facho mais curto e mais largo, atingindo as laterais da estrada, e alcance entre 10 e 15 metros. Ilumina até 30 cm acima do solo, porque é a partir dessa altura que a neblina normalmente se forma. Use as marcações da pista ou as luzes traseiras do carro à frente como referência do caminho a seguir.
  • OBJETOS E BAGAGEM
Nunca carregue o compartimento de bagagens com peso acima da capacidade do veículo. Procure distribuir os itens, conforme seu peso e tamanho, garantindo equilíbrio ao automóvel. Evite que os objetos transportados fiquem soltos (em uma freada eles podem atingir os ocupantes ou provocar danos ao carro) e ultrapassem o limite do compartimento de bagagem, impedindo a visibilidade do motorista. Tenha essa preocupação mesmo que seu carro seja uma perua ou picape. Isso evita que o carro fique instável e ainda ajuda a manter a média normal do consumo de combustível.
  • QUEIMADAS
Em épocas de seca, quando a vegetação ao lado da pista fica ressecada, é comum ocorrerem incêndios. Às vezes o fogo é causado por pontas de cigarro atiradas por motoristas irresponsáveis. Em conseqüência, a intensa fumaça formada pode atrapalhar a visibilidade. Ao encontrar uma situação assim, reduza a velocidade e acenda os faróis baixos. Se a visibilidade estiver muito prejudicada, melhor parar no acostamento, o mais longe possível da pista, com o pisca-alerta ligado, e esperar que a fumaça diminua.
  • SINAIS
Existem vários sinais que são utilizados para uma comunicação visual na estrada por caminhoneiros e motoristas de ônibus e carros. Saber o significado deles é bastante útil. Aprenda a traduzir, e a usar, alguns deles: · Duas buzinadas - Rápidas, em toques curtos, significam um agradecimento. Pode ser porque o motorista da frente permitiu ou facilitou a sua ultrapassagem. Um "obrigado" sonoro. · Piscar faróis com intervalos - É usado para indicar para os veículos que trafegam no sentido oposto que eles encontrarão algum problema adiante e que devem reduzir a velocidade. Pode ser um acidente ou queda de barreira, por exemplo. · Piscar faróis com insistência - É um aviso de que o carro que segue à frente na pista está com algum tipo de problema. · Piscar os faróis e buzinar - Se o carro que vem atrás do seu piscar os faróis e buzinar com insistência, ele pode estar com problemas e está pedindo passagem. · Seta esquerda ligada - Se o veículo da frente ligar a seta esquerda, saiba que ele está avisando para que você não faça uma ultrapassagem naquele momento, já que provavelmente há um outro carro vindo no sentido oposto. · Seta direita acionada - A sinalização indica que, a princípio, pode-se fazer a ultrapassagem, já que não deve haver nenhum outro veículo vindo em direção contrária. Porém, procure sempre se certificar disso, já que o motorista que sinalizou pode cometer um engano de cálculo.
  • SONO
Viajar durante o dia sempre é mais seguro. Se tiver que ser à noite, procure descansar bastante já no dia anterior. Se o sono bater, não lute contra ele. Não adianta pedir para que os outros passageiros conversem com você ou, se estiver sozinho, ligar o ar-condicionado, o rádio no máximo ou cantar. Pare o carro num local seguro e durma, nem que seja por meia hora.
  • ULTRAPASSAGENS
É durante as ultrapassagens que acontece o maior número de acidentes nas estradas, principalmente por imprudência e falta de perícia durante sua execução. Procure ser sempre preciso ao calculá-la. As dicas são as seguintes: obedeça à sinalização da pista, sempre dê seta antes para indicar seus movimentos e só ultrapasse pela esquerda, nunca pelo acostamento. Se necessário, buzine levemente para avisar o carro que está ultrapassando e mantenha uma distância segura dele. Volte logo à sua faixa. Não ultrapasse nunca em curvas e aclives, a não ser que tenha total visibilidade da pista contrária, nem quando a faixa amarela que divide a pista for contínua. Na chuva, a atenção tem de ser redobrada. Só faça uma ultrapassagem com absoluta certeza de que conseguirá completá-la sem colocar em risco sua segurança e a dos demais veículos. Ao ser ultrapassado, não tente apostar corrida e facilite a manobra diminuindo sua velocidade até que o outro carro passe e atinja uma distância segura.
  • VENTOS LATERAIS
Durante uma viagem, você já deve ter sentido seu carro balançar, principalmente em trechos de estrada mais abertos e desprotegidos. Uma rajada de vento lateral pode desestabilizar seu carro, a ponto de fazê-lo sair da pista. Um bom indicativo desse tipo de ocorrência são as árvores e arbustos dispostos ao longo da estrada. Verifique se estão balançando muito. Se estiverem, reduza a velocidade e segure o volante com mais firmeza. Abrir um pouco os vidros também é útil para amenizar o problema.
Fonte : Revista Quatro Rodas
04 Jul 2013 Cuidados Básicos

Como todo equipamento, um carro exige alguns cuidados básicos para ter uma vida mais longa. Se forem bem tratados, os veículos atuais podem rodar por muitos anos sem maiores problemas. Além disso, essas medidas preventivas, além de representar economia e segurança, garantem a valorização de seu patrimônio na hora da revenda. Clique nos itens abaixo e veja algumas dicas para conservar e prologar a aparência e a vida de seu carro.

 
 
  • ALINHAMENTO

Junto com o balanceamento e o rodízio de pneus, o alinhamento é vital para a segurança, conservação e maior economia. Recomenda-se executar esses serviços a cada 10000 quilômetros para evitar o consumo prematuro dos pneus, o desequilíbrio do carro e o desgaste do sistema de suspensão e da direção.

 
  • ANTENAS
Ela ainda é um objeto visado por ladrões e vândalos. Se for do tipo telescópico, elétrica ou não, tome o cuidado de sempre recolhê-la antes de deixar o veículo. Se for do tipo rosqueado, retire e guarde dentro do carro em local que não seja visível do lado de fora. O melhor é parar sempre em um estacionamento de confiança.
 
  • BANCOS
Mesmo os revestidos de tecido sintético, que são bem mais resistentes, mancham. Vazamentos de produtos químicos, alimentos líquidos ou pastosos e barro encabeçam a lista dos maiores responsáveis pela sujeira. Para uma limpeza profunda, procure uma empresa de confiança para a lavagem. Os de plástico podem ser limpos com um pano úmido. Porém, é importante não deixar que a sujeira, ou a poeira em excesso, se acumule. Bancos revestidos de couro também necessitam de cuidados. Para limpá-los, use um pano umedecido. O couro de boa procedência é impermeável e não encharca, nem fica quebradiço com o tempo. O ideal é hidratar o couro com vaselina líquida a cada seis meses. Retire o pó e aplique a vaselina. Tire o excesso e espere três horas até o couro absorver o produto. Em regiões mais quentes e úmidas, essa manutenção deve ser feita a cada dois meses. Procure estacionar sempre à sombra, pois o sol tende a ressecar o couro, causando rachaduras irrecuperáveis em sua superfície.
 
  • CAMBAGEM
É o ajuste que determina o ângulo entre o chão e a linha vertical da roda. O controle dessa inclinação, que pode ser positivo ou negativo, influencia as características de rolamento das rodas. Um sinal de que existe problema na cambagem é o desgaste irregular dos pneus. Uma checagem nas rodas a cada 10000 quilômetros, incluindo aí o rodízio dos pneus, é indicada. Oficinas especializadas fazem a leitura da inclinação por meio de sensores eletrônicos. Havendo necessidade, o acerto é feito apertando ou soltando um jogo de parafusos no braço de suspensão da roda ou diretamente no eixo. O alinhamento e o balanceamento devem ser incluídos no ajuste para que o acerto seja realmente eficiente
 
  • CATALISADOR

É um dispositivo instalado no escapamento com a função de transformar substâncias poluentes em gases menos nocivos à atmosfera. Dependendo da qualidade do combustível utilizado, pode durar 80000 quilômetros. Porém, está sujeito a danos especialmente por estar instalado na parte inferior do veículo. Evite entrar em poças de água profundas e procure desviar de pedras maiores, que podem causar estragos. Catalisador danificado perde a eficiência, já que seus elementos internos, de cerâmica, se desfazem e não conseguem mais transformar os gases. E um novo custa bem caro.

 
  • CINTO DE SEGURANÇA
Peça fundamental para a segurança do motorista e dos passageiros e de uso obrigatório por lei. Verifique sempre se os engates e os pontos de fixação da peça estão bem conservados e presos. As tiras devem estar bem costuradas e sem folgas. Os mecanismos também devem ser constantemente lubrificados. A manutenção inclui uma limpeza regular. Um pano umedecido com um detergente suave é indicado para manter as tiras limpas.
 
  • EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA
Se não tiver estepe, extintor de incêndio e o triângulo de sinalização no carro, você pode ser multado, já que a legislação o obriga a tê-los. Equipamentos como macaco ou chave de roda são de apoio, mas não são obrigatórios. Porém, todos são de extrema utilidade e nunca podem faltar em um veículo. Cuide para que estejam sempre à mão e em plenas condições de uso. Estepe: Deve estar sempre calibrado e balanceado. Se precisar usá-lo e ele estiver murcho, prefira colocá-lo na parte traseira, instalando o pneu bem calibrado na frente. Extintor: Num incêndio, retire o lacre de inviolabilidade, levante a alavanca e aperte o gatilho na direção do fogo. Triângulo: Indica que um carro parado está com problemas. Deve ser colocado a uma distância de, no mínimo, 50 metros do veículo. Macaco: Atenção redobrada às instruções de uso que vêm no manual do proprietário. Macaco mal colocado pode causar acidentes. Chave de roda: A melhor é a do tipo cruzeta, que permite o uso dos pés para ajudar a soltar os parafusos da roda. Há outros itens que podem ser bastante úteis em emergências ou ocasiões imprevistas: luvas de tecido, panos para limpar as mãos e para forrar o chão (no caso de uma troca de pneu) ou os bancos e o porta-malas (quando for transportar algum objeto sujo ou molhado).
 
  • ESCAPAMENTO
Com o uso constante, sofre desgaste provocado pelos resíduos corrosivos de combustível e óleo e deve ser trocado sempre que apresentar buracos ou rachaduras, para não comprometer o bom desempenho do motor. Composto por câmaras de expansão, conversores catalíticos e tubos, é o sistema responsável por recolher e eliminar os gases queimados no processo de combustão no motor, bem como pela redução do nível de ruído produzido por seu funcionamento, graças a um silenciador interno. Ele abafa o ruído do escape. Dentro do silenciador, há tubos perfurados e defletores que desviam o fluxo do gás, reduzindo sua velocidade e a pressão. Isso diminui as vibrações e o ruído.
 
  • FARÓIS
A maioria dos motoristas não sabe, mas é necessário fazer revisões periódicas dos faróis do carro. As lâmpadas devem ser trocadas a cada dois anos, aproximadamente. Além disso, buracos e depressões nas cidades e estradas fazem com que os faróis percam a regulagem de fábrica em até três meses. Por isso, recomenda-se fazer uma revisão completa a cada noventa dias. Lembre-se: olhos ofuscados por luz alta podem demorar até meio minuto para se recuperar. Quanto maior a velocidade, maiores os riscos de acidentes.
 
  • FUSÍVEIS
São simples de trocar porque geralmente a caixa que os contém encontra-se em lugares de fácil acesso. O mais difícil é saber a que setor eles se referem. Por exemplo, se os faróis não acendem, a busca começa pelo quadro de fusíveis. Ele varia de lugar conforme o modelo do veículo. Para identificar a peça danificada, verifique um a um. Os queimados apresentam a fina lâmina interna rompida. Na dúvida, procure a informação no manual do proprietário (sempre uma leitura obrigatória), onde encontrará o esquema das posições de cada peça e seu equivalente. Em carros mais modernos, com eletrônica embarcada, a queima de fusíveis é mais rara. Em todo caso, é bom ter alguns de reserva no carro.
 
  • LATARIA
Nos carros atuais, ela já vem bem protegida de fábrica contra ferrugem e outros agentes nocivos ao metal. Também não é difícil conservar a lataria do veículo contra poeira ou barro. Contra acidentes ou vandalismo isso já é bem mais complicado. Riscos, batidas de porta em estacionamentos ou ainda pequenos amassados que aparecem por alguém ter encostado no carro acontecem com freqüência. O mais importante é não deixar o conserto para mais tarde. Isso pode significar prejuízos maiores que os da batida. Pequenos retoques, “martelinho de ouro” e outros recursos são facilmente encontrados em serviços de reparos rápidos para resolver esses problemas. Procure fazer sempre, no mínimo, dois orçamentos antes de ordenar o serviço.
 
  • LIMPADOR DE PÁRA-BRISA
É um equipamento de primeira necessidade. Seu bom funcionamento é sinônimo de segurança, em dias de neblina ou chuva. Verifique periodicamente a pressão do braço do limpador, a borracha das palhetas (se ela passa e deixa marcas no vidro, está na hora de trocá-las), bem como o jato do esguicho de água do pára-brisa.
 
  • LUZES
O bom funcionamento das luzes é fundamental em um veículo e pode evitar situações de perigo. E não só os faróis. Lanternas, piscas, luzes de freio e de ré, iluminação interna, luzes do painel, bem como a fonte de energia – a bateria –, devem ser constantemente checados para que não haja surpresas. No caso da bateria, observe se os cabos estão oxidados (geralmente há o acúmulo de um pó pastoso esbranquiçado), ou se estão frouxos ou soltos.
 
  • PINTURA
A pintura lisa ou sólida é a mais comum (e mais barata) e usa apenas pigmentos de cores. Utiliza-se laca ou esmalte para essa camada. Na pintura metálica, a tinta recebe a chamada carga de efeito, ou seja, laca acrílica e pigmentos de alumínio que deixam a superfície brilhante. A pintura perolizada leva pó de pérola e pigmento de mica (de origem mineral), que tornam as cores mais intensas. Embora a formulação das tintas tenha evoluído consideravelmente nos últimos tempos, tornando a superfície pintada mais resistente ao ataque de produtos químicos, certos cuidados devem ser tomados para mantê-la em ordem. Lave sempre que pegar poeira ou barro, após transitar em estradas de terra ou sob chuva. Não utilize querosene nem solvente. O ideal é usar um detergente bem suave, lavando e enxaguando rapidamente toda a superfície. Não deixe secar ao sol. Encerar e polir com regularidade, no mínimo a cada 90 dias, é importante para conservar a pintura e a boa aparência.
 
  • RODAS
Buracos e guias são os seus maiores inimigos. Elas amassam e entortam em choques mais fortes e só uma troca resolve o problema. Rodas em bom estado e pneus com especificação correta, devidamente calibrados, evitam desgastes, melhoram a segurança e economizam combustível. Para cada tipo de veículo, existem rodas com medidas adequadas para não prejudicar seu desempenho. Portanto, não é só a beleza que conta na hora de escolher rodas que não sejam originais de fábrica para seu carro.
 
  • TETO SOLAR
Esse equipamento exige um bom funcionamento das borrachas de vedação e lubrificação das articulações. É preciso ler o manual de cada fabricante com atenção, pois só ele contém as informações específicas para que você cuide bem do seu teto, prolongando sua vida útil. Quando o carro já sai de fábrica equipado com ele, não há problemas de desvalorização na hora da revenda. Atenção: o mesmo não acontece se o teto for colocado depois.
 
  • VIDROS
Para evitar riscos precoces, nunca ligue o limpador de pára-brisa quando o vidro estiver seco. Ele normalmente acumula poeira, óleo e outras sujeiras. Para lavar os vidros, utilize sempre muita água com detergente suave ou limpa-vidros e uma flanela macia. Não deixe que a sujeira se acumule. Eles devem estar sempre bem limpos para não prejudicar a visibilidade, principalmente, e contribuem com a boa aparência do veículo.
 
Fonte : Revista Quatro Rodas
04 Jul 2013 ABC do Carro

Não tem jeito: quem gosta de automóvel sempre quer saber tudo sobre seu funcionamento, mas alguns componentes são bastante complicados para um leigo. Então, se você não é engenheiro mecânico, aqui você encontra a tradução do conceito e da funcionalidade das principais peças e sistemas de um veículo, de forma simples e clara. Basta clicar nos links abaixo:

 
  • AEROFÓLIO
Peça com função aerodinâmica instalada na carroceria. Tem a finalidade de ajudar a manter o veículo pressionado contra o solo quando em movimento. Na maioria dos carros de série, que rodam dentro dos limites de velocidade estabelecidos por lei, tem utilidade  mais decorativa que efetiva. Nos carros de competição é que seu  desempenho se revela fundamental, principalmente nos carros monopostos de rodas descobertas.  Sem utilizar os aerofólios, eles simplesmente decolariam ao atingir grandes velocidades.  
 
  • AIRBAG
Considerado acessório, é uma bolsa de ar que infla em caso de colisão para proteger motorista e passageiro. O mais comum é o frontal, mas já existem carros com airbags laterais. Pode ser considerado um auxiliar do cinto de segurança. No Brasil, os carros estão equipados com o modelo europeu, que é detonado em batidas a partir de 24 km/h (com velocidade de explosão de 150 km/h), ou com o americano, que detona em colisões a partir dos 15 km/h com velocidade de explosão de 320 km/h. Em ambos os casos, o estrondo atinge aproximadamente 140 decibéis, o que equivale ao barulho produzido por uma turbina de avião. A bolsa é inflada quando um sensor de desaceleração ativa um recipiente que contém várias pastilhas propelentes. Elas recebem uma descarga elétrica que provoca a liberação de um gás, responsável por encher a bolsa. Todo esse processo não leva mais que 15 milissegundos (1 milissegundo equivale a 1 milésimo de segundo).
 
  • ALTERNADOR
O alternador é um gerador de corrente alternada que é transformada em corrente contínua por componentes eletrônicos. É acionado por uma correia ligada ao motor. A própria bateria é recarregada graças ao funcionamento do alternador. Com isso, ela fornece a energia que alimenta faróis, lanternas, ar-condicionado, vidros elétricos, rádio e CD player e outros acessórios elétricos nos veículos.
 
  • AMORTECEDOR
Equipamento que integra o sistema de suspensão do automóvel. Instalado junto com as molas em cada uma das rodas, compensa o balanço, absorve as oscilações da carroceria e é responsável por manter as rodas do carro sempre em contato com o chão diante das diferentes superfícies e irregularidades que podem surgir no solo, como lombadas e buracos.
 
  • AR-CONDICIONADO
Aparelho que muda a temperatura e a umidade de um ambiente dentro de limites prefixados. Na realidade, o ar-condicionado não é propriamente um gerador de frio, e sim um transformador do ar ambiente para frio com a ajuda de um gás refrigerante que o alimenta. Possui um filtro para eliminar impurezas vindas do ar externo. Item de conforto praticamente indispensável em regiões tropicais, onde um carro estacionado ao sol pode atingir temperatura interna de até 70 entígrados. Recomenda-se uma revisão anual para verificar o filtro (quee pode acumular fungos, por exemplo) e o nível do gás e ligá-lo também no inverno para que seus componentes não fiquem ressecados. Nos carros 1.0 que têm ar-condicionado instalado de fábrica, sistemas desativam momentaneamente o aparelho, canalizando toda a potência possível para o motor em ultrapassagens, por questão de segurança. Atenção: todo ar-condicionado retira de 7,5 a 15 cavalos de potência do motor.
 
  • BARRA ESTABILIZADORA
Limita a inclinação lateral do carro nas curvas, também conhecida como rolling. Se não existisse essa barra, ficaria apenas para as molas e os amortecedores o trabalho de evitar que a carroceria se inclinasse demais. Mesmo assim, a suspensão teria que ser bastante dura para impedir uma capotagem. Com o auxílio dessa barra, a suspensão pode ser mais macia e, em conseqüência, fornecer maior conforto sem comprometer a estabilidade do veículo nas curvas.
 
  • BATERIA
Fonte de energia elétrica do carro. É um acumulador de eletricidade. Aciona o motor de arranque (que dá partida ao motor) e é responsável por manter todo o sistema elétrico do veículo em funcionamento.
 
  • BOBINA

Peça que compõe o sistema elétrico. Gera uma corrente de alta tensão a partir da menor corrente de energia contínua da bateria para o distribuidor (quando ele existe), que se encarrega de fornecer a faísca necessária para iniciar a combustão da mistura ar/combustível no interior do motor.

 
  • BOMBA DE ÁGUA
Presente em todos os motores refrigerados a água, é o equipamento que faz o líquido se movimentar pelo motor para resfriá-lo. Este componente serve para ativar sua circulação forçada no circuito de arrefecimento do motor. Retira o fluido quente do bloco e o leva para o radiador, que tem a função de resfriá-lo. É acionada por um motor elétrico ou pela correia que, ligada ao virabrequim, faz funcionar o alternador.
 
  • BOMBA DE COMBUSTÍVEL
Equipamento que leva o combustível até o motor pela linha de alimentação. Existem dois tipos de bomba. A elétrica compõe um sistema mais moderno e é instalada dentro do próprio tanque de combustível. A mecânica, acionada por meio de um excêntrico instalado no eixo chamado comando, é menos utilizada atualmente. A movimentação de uma membrana elástica chamada diafragma dentro da bomba produz a sucção que impulsiona o combustível para o carburador, se for o caso, ou para o sistema de injeção.
 
  • CÂMBIO AUTOMÁTICO
O câmbio automático pode ter até seis marchas. Dispensa a embreagem e seu pedal. As letras e números que o acompanham são as iniciais em inglês das posições em que o câmbio funciona e os números são as marchas. Em alguns modelos, há uma canaleta lateral que serve para se mudar as marchas manualmente. É o chamado câmbio seqüencial.
 
  • CÂMBIO MANUAL
A caixa de mudança do tipo manual pode ter até seis marchas, mais a ré. Sem o câmbio, as diferentes velocidades do motor não poderiam ser atingidas e nem haveria o total aproveitamento da potência motriz.
 
  • CARBURADOR
Dispositivo que regula a mistura ar/combustível na dose certa para o motor. A regulagem é feita manualmente ajustando a válvula chamada agulha. Existem carburadores simples, duplos e até triplos, dependendo da canalização. Nos carros mais modernos, foi substituído pela injeção eletrônica.
 
  • CILÍNDROS DE VÁLVULAS
Os cilindros são aberturas no bloco do motor nos quais os pistões deslizam, subindo e descendo de acordo com a explosão e o movimento do virabrequim. As válvulas servem para permitir a entrada da mistura ar/combustível (válvula de admissão) e deixar sair os gases resultantes da queima dessa mistura (válvula de escape).
 
  • CINTO DE SEGURANÇA
Equipamento de segurança, de uso obrigatório por lei, que prende os ocupantes do carro nos bancos. Dentro da caixa onde é feita a ancoragem do cinto de segurança existe uma engrenagem dentada que enrola e desenrola a tira do cinto. Ao lado dessa engrenagem, fica uma pequena esfera que aciona a trava em situações de impactos violentos. Em freadas bruscas, pode-se sentir que o cinto fica mais firme, segurando o corpo do seu usuário. A esfera funciona com a desaceleração, que aciona a trava de segurança, impedindo que a engrenagem se movimente. Os fabricantes do equipamento recomendam que, para maior segurança do motorista e dos passageiros, o cinto deve permanecer sempre o mais esticado possível (mesmo com o desconforto que isso possa causar).
 
  • COMANDO DE VÁLVULAS
É um eixo que controla o movimento das válvulas de admissão e escape. Acionado pelo virabrequim por meio da correia dentada, engrenagens ou corrente, o eixo de comando de válvulas possui excêntricos que determinam com precisão qual válvula deve se abrir ou fechar naquele exato instante, de maneira que obedeçam a uma seqüência correta.
 
  • COMBUSTÍVEL
É uma substância que, em determinadas condições de pressão e temperatura, combina-se com o oxigênio e inflama-se, gerando calor. As substâncias combustíveis podem ser líquidas, sólidas ou gasosas. Por misturar-se finamente com o ar, consideram-se carburantes os combustíveis líquidos e gasosos usados para alimentar todos os motores de combustão interna. Pode ser gasolina, que é o mais conhecido e utilizado em todo o mundo, álcool, diesel ou GNV (gás natural veicular).
 
  • CORREIA DENTADA
Correias transmitem movimento entre eixos paralelos. Existem correias planas, trapezoidais e dentadas. A correia dentada (que não transmite o movimento por atrito, mas pela tração exercida pelos dentes da correia sobre os dentes da polia) tem a função de transmitir a rotação do virabrequim para o eixo que comanda as válvulas do motor, sem que haja um deslizamento da correia na polia. Se a correia quebrar, o motor pára e não pega nem no tranco. Tentativas podem danificar peças como bielas, válvulas e até mesmo o virabrequim.
 
  • DIFERENCIAL
É um componente que faz os eixos das rodas motrizes se movimentarem em velocidades diferentes. Sem ele, seria mais difícil fazer curvas. A roda interna, em uma curva, percorre uma distância mais curta que a roda externa e o diferencial entra em ação para compensar essa diferença. Compõe-se de engrenagens cônicas, coroas e satélites que se interligam criando a geometria de raios menores e maiores que possibilita o giro do carro tanto em curvas à direita como à esquerda, amenizando também o desgaste dos pneus.
 
  • DIREÇÃO
Mecanismo ligado à caixa de direção, acoplando braços e terminais que possibilitam o esterçamento (movimento das rodas). Basicamente, pode funcionar a partir de dois sistemas: mecânico ou servo-assistido. As do segundo tipo podem ser hidráulicas ou eletro-hidráulicas. Nesses dois casos, uma bomba hidráulica suaviza o movimento e diminui o esforço que o motorista faz para virar a direção. A hidráulica comum usa a força direta do motor para ativar o compressor de óleo. A pressão ajuda a mover as rodas ao virar o volante. Ja a eletro-hidráulica utiliza a energia de um pequeno motor elétrico ligado ao compressor por uma correia, aliviando o esforço do motor, que não precisa emprestar potência para seu funcionamento. Basicamente, o mecanismo comum e principal em todos esses casos é composto de pinhão e cremalheira.
 
  • EMBREAGEM
Existente nos veículos com câmbio manual e nos semi-automáticos, a peça intermediária que liga o motor à caixa de câmbio é composta por um platô, disco e a carcaça que gira na mesma rotação do motor. Quando o motorista pisa o pedal, o disco é liberado, passando a girar por inércia e permitindo que se faça a troca de marcha nesse intervalo de tempo. Nos carros de transmissão automática, a embreagem não existe. É substituída por um conversor de torque. Em grande parte dos carros, o pedal da embreagem começa a endurecer a partir dos 30000 quilômetros porque o conjunto passa a apresentar desgaste. A mola do disco perde de 20% a 30% de sua pressão. A mola do platô também sofre com a deterioração, prejudicando todo o mecanismo. O mau uso, como a utilização agressiva do pedal, contribui para o desgaste mais rápido da embreagem. Nesse caso, a única alternativa é substituir a peça.
 
  • FILTROS
São utilizados em todos os veículos e têm o objetivo de reter partículas e outras sujeiras que possam prejudicar o desempenho dos componentes que protegem. O filtro de ar, que está localizado no início do coletor de ar, serve para reter poeira e partículas maiores que são puxadas pela aspiração do motor. Em grande parte dos carros, o de combustível fica próximo dos bicos injetores ou do carburador. O filtro de óleo normalmente fica bem visível, por estar instalado no bloco do motor. Estes últimos têm a função de eliminar as impurezas que existam nos líquidos.
 
  • FREIOS
Há dois sistemas: a disco e a tambor. O primeiro funciona quando duas pastilhas prendem o disco que acompanha o movimento da roda. No segundo, a pressão das lonas alojadas dentro do tambor faz com que este pare a roda. A maioria dos carros hoje tem um sistema misto, a disco na frente e a tambor atrás. Alguns são fabricados com discos nas quatro rodas. O funcionamento depende do fluido de freio e do estado dos discos, pastilhas, lonas e tambores. O fluido deve ser trocado a cada 30000 quilômetros, e as pastilhas e lonas, a cada 15000 – ou menos, se forem muito exigidos. O sistema de freio ABS (do inglês Antilock Braking System, ou sistema de antitravamento) oferece mais segurança nas frenagens graças a um dispositivo eletrônico que modula a pressão do fluido de freio nas rodas, impedindo que travem em freadas bruscas. Funciona comandado por uma unidade de controle, instalada perto do motor e ligada a quatro sensores, conectados a cada roda. Quando o pedal do freio é acionado, os sensores fazem a leitura da velocidade das rodas. A unidade de controle calcula qual roda deve girar mais devagar ou mais rápido para evitar uma derrapagem. Por isso ele é mais eficaz. E não se assuste ao usá-lo. Trepidações no pedal são normais no sistema com ABS. Mesmo com o pedal tremendo, deve-se mantê-lo pressionado, sem medo.
 
  • FUSÍVEL
É usado para proteger os circuitos elétricos de danos em caso de fluxo de carga excessivo. É sempre bom ter alguns de reserva no carro, de várias amperagens (consulte o manual do proprietário), já que você mesmo pode trocá-los em uma emergência.
 
  • IGNIÇÃO ELETRÔNICA
A ignição começa o processo da queima da mistura ar/combustível comprimida pelo pistão. A eletrônica calcula o momento do ponto de ignição. Substitui os distribuidores convencionais por mapas eletrônicos, com resultado mais eficiente que a ignição convencional.
 
  • INJEÇÃO ELETRÔNICA
A dosagem do combustível com o ar pelo sistema eletrônico dispensa a regulagem manual porque o mapeamento programado na central eletrônica comanda a mistura ar/combustível em quantidades quase ideais. A sigla SPI ou SFI indica que um único bico injetor alimenta todos os cilindros. Também é conhecida como injeção monoponto. MPFI indica que cada cilindro possui o seu próprio bico injetor. É a chamada injeção multiponto. Existe um sistema mais moderno, o GDI (Gasoline Direct Injection), em que o bico injetor está instalado diretamente dentro da câmara de combustão. Ainda pouco conhecido e utilizado, este sistema acompanha alguns veículos mais luxuosos.
 
  • JUNTA DO CABEÇOTE
Posicionada entre o bloco e o cabeçote do motor, essa junta é composta por uma camada de amianto coberta por duas chapas de cobre. Sua forma reproduz com exatidão os vários perfis encontrados no cabeçote, que fornecem um apoio com vedação hermética para as câmaras de combustão, passagens de água e de óleo sob pressão, furos de retorno do óleo e condutos para as varetas das válvulas. A junta deve resistir às altas temperaturas da câmara de combustão (acima de 1000 graus centígrados) e à pressão, sem ficar incandescente nem provocar vazamentos.
 
  • JUNTA HOMOCINÉTICA
Atualmente, a junta homocinética é usada para unir os semi-eixos às rodas esterçantes nos carros que possuem tração dianteira. Sua articulação angular permite a movimentação das rodas de maneira uniforme. Isso evita as vibrações que normalmente ocorrem no cardã, também conhecido como cruzeta ou junta universal.
 
  • LUZES
O farol baixo deve ser usado na cidade e na estrada. O alto pode ser utilizado quando se trafega sozinho em uma rua ou estrada durante a noite. Ele amplia o campo de visão. Porém, não se deve utilizar farol alto se houver um veículo vindo na direção contrária ou se existir outro carro à sua frente. Em ambos os casos, o ofuscamento vai prejudicar a visibilidade do outro condutor. Também não se deve usá-lo quando há neblina – aí, por uma questão explicada pela Física: a refração. Para viajar com o carro carregado é recomendável verificar a regulagem da altura dos faróis, já que o veículo ficará com a traseira mais baixa em relação à dianteira.
 
  • LUZES DE ALERTA DO PAINEL
As luzes dos indicadores de alerta se acendem no painel quando se fecha um circuito elétrico. Por exemplo, as luzes que indicam a falta de óleo ou de fluido de freio estão ligadas a uma bóia dentro dos respectivos reservatórios. Quando o nível do líquido diminui, ela desce e encosta em um interruptor que fecha o circuito elétrico, fazendo a luz do painel acender. Esse alarme visual funciona também para todas as outras luzes que indicam o funcionamento ou problema em algum sistema.
 
  • MOTOR
Responsável por transformar energia em movimento, é o motor que gera os cavalos (cv = cavalo-vapor) e o torque (a força de tração). Seus principais componentes são: cárter (reservatório de óleo), bloco (que abriga o virabrequim e os pistões), cabeçote (parte superior e sede da câmara de combustão), válvulas, eixo do comando de válvulas e seus outros assistentes, como velas e bicos injetores. Quando giramos a chave de ignição, ela aciona o motor de arranque, que faz o motor ligar. Ele também pode pegar no tranco. Só faça isso em emergências. O tranco pode quebrar o dente de uma engrenagem do câmbio, além de haver o risco de enxarcar o catalisador. Deve-se engatar a terceira marcha, mantendo o pé na embreagem. Ligue o contato. Com o carro em movimento, tire o pé da embreagem e torça para que o motor volte a funcionar. Importante: esse processo não se aplica a carros automáticos, que podem se danificar seriamente em uma tentativa dessas. Eles devem ser removidos por um guincho do tipo plataforma.
 
  • MOTOR DE ARRANQUE
O motor de arranque é o equipamento que transforma a energia elétrica da bateria em energia mecânica, transmitida ao motor para o início do seu funcionamento. Ele surgiu em 1912, mas passou a ser adotado pelos fabricantes de automóveis 15 anos depois, quando foi aperfeiçoado e deixou de apresentar problemas nos componentes elétricos, que diminuíam sua durabilidade. Seu funcionamento é simples. Ao se ligar o carro, o motor de partida faz girar uma roda dentada instalada no volante do motor para que este entre em funcionamento. Como ele exige uma grande energia, se alguém esquecer o rádio ou os faróis ligados, a bateria pode descarregar e o carro só vai pegar no tranco. Por isso, manter a carga máxima da bateria é essencial para seu bom funcionamento.
 
  • ÓLEOS
São todas as substâncias lubrificantes que se apresentam no estado líquido em temperatura normal. Existem diferentes tipos dentro de uma classificação técnica, podendo ser de origem mineral ou sintética. São usados para diminuir o atrito entre peças móveis do motor e do câmbio. Fundamentais para o bom funcionamento do veículo, devem estar sempre dentro dos níveis recomendados pelas fábricas. O do motor requer trocas periódicas, também especificadas pelos fabricantes. Importante: não misture óleo mineral com sintético.
 
  • PLATINADO
É o nome dado ao conjunto de peças que abre e fecha o circuito de ignição. Sua função é distribuir a energia elétrica para as velas na queima da mistura ar/combustível nos cilindros. O platinado entra em ação quando se liga a chave. A peça sofre desgaste e exige verificação periódica e eventuais regulagens. O ideal é conferir seu funcionamento a cada 5000 quilômetros. Nos carros atuais, esse sistema foi substituído pela ignição eletrônica.
 
  • PNEU
Para cada veículo há um tipo de pneu apropriado. Isso evita má aderência e proporciona conforto e resistência ao transportar carga e passageiros. Por exemplo, um pneu com a nomenclatura 175/70 R13 S significa que ele tem 175 milímetros de largura e que a altura de sua lateral é de 70% dessa medida. O R é de radial, 13 é o diâmetro em polegadas do aro da roda e S indica que a velocidade máxima para este tipo de pneu é de aproximadamente 180 km/h.
 
  • RADIADOR
Parte do sistema de arrefecimento do veículo, o radiador realiza as trocas de calor entre ar/água ou ar/óleo, mantendo o motor e seus componentes em uma temperatura ideal de funcionamento. Tem um núcleo que pode ser constituído por uma série de canais (em forma de tubos ou de colméia), por onde passa o ar que irá resfriar a água ou o óleo. É importantíssimo manter a água – normalmente acrescida de um aditivo que reduza seu ponto de ebulição e evite a criação de ferrugem no sistema – sempre no nível indicado no reservatório instalado dentro do compartimento do motor. Sem esse cuidado, o motor pode atingir temperaturas elevadas que podem provocar a queima da junta do cabeçote.
 
  • SUSPENSÃO
Seu objetivo é controlar a estabilidade, trepidação, oscilação e flutuação das rodas em contato com as irregularidades do piso. Sem as peças fundamentais como amortecedores e molas não seria possível amenizar o impacto das rodas com o solo, transmitindo desconforto aos ocupantes do carro. Os sistemas de suspensão podem ser independentes, interdependentes, a ar e até “inteligentes” ou ativos.
 
  • TRAÇÃO
É a força que impulsiona um veículo. Gerada pelo motor, passa às rodas pelo sistema de transmissão. Pode ser de três tipos: dianteira, traseira ou integral, também conhecida como tração nas quatro rodas. A tração dianteira exige um menor número de peças de transmissão. Com menos peso, há melhor aproveitamento da potência. Outra vantagem é o maior espaço disponível dentro da cabine, já que dispensa o uso do cardã e o túnel. A desvantagem é que sobrecarrega os pneus dianteiros, que são obrigados a tracionar o carro e ainda determinar as mudanças de direção. Na tração traseira, há a transferência de peso para o eixo de trás, diminuindo a possibilidade de o veículo patinar nas arrancadas, o que a torna ideal para carros com desempenho mais esportivo.
 
  • TURBO
Turbinar um motor é torná-lo mais potente com a instalação de um turbocompressor. A diferença entre os motores aspirado e turbo está exatamente na forma como o ar é admitido no motor. No aspirado, o ar é sugado pelo movimento dos pistões. A função do turbo é forçar grande volume de ar para dentro dos cilindros, por meio de uma turbina (turbocharger, que é movimentada pelos gases do escapamento) ou por um compressor mecânico (supercharger, acionado por uma correia ligada ao motor do carro). Com mais ar no motor, há um aumento da energia gerada no momento da explosão dentro do cilindro, quando o pistão é empurrado para baixo com uma força maior, aumentando a potência proporcionalmente de 40% a 80%.
 
  • VELA
É a unidade responsável por provocar a ignição da mistura ar/combustível dentro do cilindro e, em conseqüência, sua explosão. O eletrodo que gera a faísca trabalha em temperaturas que vão de 400 a 800 graus centígrados. O lado externo da vela é recoberto com material cerâmico que age como uma capa protetora do eletrodo central. Ainda que alguns modelos tenham configuração diferente, em geral cada cilindro tem uma vela. Motores a diesel não são dotados de velas: a explosão se dá pela compressão do combustível.
 
Fonte : Revista Quatro Rodas
25 Fev 2013 Serviços

 

>Airbag

>Sistema de escapamento

>Bateria

>Direção Hidráulica

>Freios

>Freios ABS

>Injeção Eletrônica

>Regulagem eletrônica de motores

>Reparos em Diferenciais

>Reparos em transmissão mecânica

>Reforma de Motores

>Suspensão

>Troca de óleo

 

Galeria de fotos

Formas de pagamento

Fale conosco

 

JULIO GRADIN 184, LOTEAMENTO VIA SUL, RS -Passo fundo

Telefone: 5433153471 Email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.